"A última parada 174", de Bruno Barreto, o candidato brasileiro ao Oscar de Melhor Filme de Lingua Estrangeira teve sua pré-estréia badalada na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, na noite de ontem, segunda-feira. Pouco aplaudido, a história do sequestro do ônibus que parou a cidade em junho/2000 não teve tanto impacto entre os paulistas, mas alguns apostam que essa é a grande oportunidade de trazermos o Oscar. Alguns elogiaram a coragem de Bruno Barreto em ousar, apresentando a história sob o olhar do bandido (Sandro), mas estou com o pé meio atrás em relação a isso. Assisti ao trailler e não gostei de vê-lo como o "coitadinho" da estória, o pobre menino que não teve oportunidade na vida e por isso virou bandido: sem essa! Prefiro continuar defendendo a idéia de que "bandido bom é bandido morto", como um dia mencionou (brilhantemente) Marcelo Alencar, quando então governador do Rio de Janeiro. Para alguns sentimentalóides, isso é falta de humanismo, ohhh, e os direitos humanos??? Bandido lembra de tais direitos qdo mata, agride, rouba, estupra??? O tal do Lindemberg pensou nisso quando tirou a vida da Eloá, uma criança de 15 anos, por puro egoísmo e falta de amor ao próximo? E o maníaco do parque, pensou na "dignidade humana" quando estuprou e matou mais de 20 mulheres? Ficaria um dia inteiro aqui, se não mais, citando todos os tristes exemplos da maldade humana, tema este já abordado por mim aqui no blog... cada um tem o direito de achar o que quiser, e tenho personalidade suficiente para expôr minhas idéias, por mais insanas que sejam. Ainda acho que a solução para a diminuição da criminalidade é a máxima "olho por olho, dente por dente" - meu senso de justiça adoraria ver um estuprador sendo estuprado, ou um assassino morrer pelos mesmos meios que utilizou com sua vítima - cruel? Nem um pouquinho... que cada um colha exatamente o que plantar!
Maquiavel, velho amigo, vamos aguardar a estréia do filme por aqui, na próxima sexta-feira, para podermos opinar melhor a respeito...
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