quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Boa tarde, bonitos! Andam sentindo minha falta?
Eu sinto... de vcs... de postar meus desabafos... dos comentários... das risadas que dou com alguns... mas... entre tantas reticências... período conturbado, me mudei, mais uma vez! Em dois anos, esta já é minha sexta mudança (!) e olha que nem sou de família cigana! Mas agora é pra valer, acho que por lá eu vou ficar um bom tempo da minha vida... estou num período em paz (não com o coração - com este continuo brigando), as coisas em casa estão bem, e é bom ter a companhia das minhas "meninas" (Mãe - Dani - Milena) num clima harmônico. Depois que meu pai partiu desse mundo, as coisas andavam estranhas, muito confusas nas nossas cabeças. Nada mais clichê do que "o tempo cura", mas é a mais pura verdade. Sentimos saudades dele, dos tempos em que ríamos das suas bobeiras e tínhamos sua companhia diária, de quando eu morei sozinha (mas não aproveitei minha liberdade... rsrs), de tempo em que eu ainda me permitia gostar de alguém sem medo de ser chutada nos minutos seguintes ou ser simplesmente esquecida com o passar dos dias...

Ando quieta, mas tô bem. Muita bagunça em casa, muito trabalho e muitas providências a serem tomadas, as compras pra fazer, cerca as janelas pelo amor de Deus (estamos agora engaioladas no 14º andar), conserta o gás (banho frioooooooo... brrrrrr!), pede a net e não esquece do canal adulto (hahahaha), pendura daqui, bate dali, pinta de lá... UFA!

No meio disso tudo, não podiam faltar meus questionamentos pessoais... ainda estou meio perdida no mundo, sozinha, procurando pela minha Rosa, tal qual o Pequeno Príncipe. Semana passada 'ouvi' algo que me fez pensar a semana toda. Me disseram que me importo demais com os outros, e ESPERO demais delas. Decepção é normal, até porque existem BILHÕES de pessoas nesse mundo - ou seja, decepcionou com uma, parte em busca de outra que te agrade e siga em frente! Como eu queria que as coisas fossem simples assim... exercício de DESAPEGO, na minha opinião. Essa pessoa simplesmente não entende que existem pessoas insubstituíveis, e que fazem muita diferença na minha vida. Por isso espero, e qdo decepciono, choro, sofro, brigo, questiono... amo muito, me doo muito, sou sentimental demais, mas é opção minha. Não quero ser um ser frio, insensível, desumano, e não ser EU. E me acho na inteira razão de ficar puta quando alguém interpreta meus questionamentos como TPM!!!

"Tu te tornas eternamente responsável pelo que cativas"

Bem... desabafo de improviso... volto em breve, ok?
Um super beijo, ótimo FERIADO!
:)

terça-feira, 11 de novembro de 2008

MAROON LIVE IN RIO: EU FUI!

SHOW DO MAROON 5: Claro que tinha que vir aqui postar essa experiência maravilhosa que foi estar presente no show da banda que quase todo mundo gosta, mas não associa nome à música. Ô gente, não sou a fodona, mas ter cultura musical não é só ouvir música clássica e saber de cór a história das bandas de rock das antigas! Tem que ter de tudo um pouco, desde o brega nacional à Carmina Burana (quem?!), passando pelo sim pelo rock, mas tb pela MPB, por, funk, tecno, axé, pagode (sim!), samba, soul, eletrônica, surf music (esse estilo é novo!?), jazz, e por aí vai. Bem, confesso que ainda falta muuuuuuito pra que eu me classifique como uma pessoa culta, musicalmente falando, mas faço a minha parte dando ouvidos ao que toca por aí. Com Maroon não foi diferente... nossa história começou há pouco tempo, mas o suficiente para "despertar um sentimento" entre nós! E o show foi 10, a voz do Adan Levine é IDÊNTICA ao som do meu MP3 (com a possibilidade de sentir as batidas da bateria dentro de mim), o grupo é carismático, tem estilo (ainda que não próprio, já que lembra o Oasis, tem um pouco de Stevie Wonder, e arrisca covers do Phil, Guns, etc e com uma pitada de soul music dos anos 70), inova, brinca com arranjos, enfim: surpreende. Lá dentro, para qualquer lugar que se olhasse, via-se ESPINHAS!!! Sim, a platéia era composta de zilhões de adolescentes, em sua maioria MENINAS que gritavam histéricas e insandecidas! Pensamos que o show ia ficar vazio, mas por volta das 22h o espaço já estava razoavelmente cheio. Nada de gente se amassando (no bom sentido, ou seria mau sentido? rsrs) ou se espremendo, com um pouco de bom humor e paciência, deu pra tirar de letra a gritaria e a impossibilidade de ficar parada - dançar era praticamente obrigatório! Lá pelas 22:15h o locutor começou a anunciar o show do QUEEN, com (pasmem!) imagens do Freddie Mercury (do meu lado, alguns adolescentes, coitados, se perguntavam: "cara, mas ele não morreu?"). A não ser que fosse um show espírita, eu também não entendi o porquê da insistência em anunciá-lo. Luzes se apagam e... tcharam! Uma ÓPERA toma conta do lugar, me arrepiando e me deixando encantada, porque ninguém ali sabia que tratava-se da obra mais linda de PUCCINI, minha preferida: Nessum Dorma!!! Caralhowwwwwwwwwwww (olha a boca, dona Cris, mas só esse palavrão define o que eu pensei no momento!). Sim, o show começou ao som de Puccini!!! Em seguida, numa entrada triunfal, mandaram em sequência 03 sucessos consagrados: This love, If I never see your face again e Makes me wonder, primeiro single do segundo e mais recente CD da banda, It won't be soon before long. No decorrer do show, Adan diz que tem dificuldades com o português, idioma "bonito, porém difícil", como ele mesmo define. Arrisca algumas palavras, pede silêncio, mais alguns improvisos... Adan é cativante, tem um jeitinho de "Dinho Ouro Preto" , enquanto o guitarrista é a cara do Humberto Hessinger, do Engenheiros! 1h20min de show, muitos sucessos (eu só não conhecia uma tocada), algumas surpresas interessantes, como quando mandou Trenchtown rock, do Bob Marley, entre uma música e outra, In the air tonight, de Phil Collins e Wicked game , de Chris Isaac (mas pelo que vi, só a "TIA" aqui sabia do que se tratava, a pirralhada tava mais concentrada na carinha linda do volcalista e em chamá-lo de gostoso! rsrs). Fecharam com She will be loved, e no BIS mandaram Harder to breathe e Sweetest goodbye. Valeu cada centavo e cada pisão que tomei, foi uma passagem marcante, tanto para o público quanto para a própria banda, que deu a entender que valerá a pena voltar ao Rio. Estarei lá!

Pra quem não foi, sente só a gritaria: Sunday Morning em coro, geral cantando, e eu fazia parte desse coro, com meu inglês ADVANCED II HARD, como a Dani diz... hehehe...



Beijos em todos, até a próxima!

;)

domingo, 9 de novembro de 2008

EXAUSTA

Queridos!
Domingão... como eu queria que amanhã fosse feriado!

O findis bombou, tô exaussssssssstaaaaa e com preguiça até de digitar! Sexta, o show do Maroon5 foi maravilhoooooooooosooooooooooo, superando todas as minhas expectativas, chegamos em casa já passava das 02h e eu tava meio molenguinha por conta dos 2 copinhos de cerveja que bebi, mas ainda com o som de baixos e guitarras ecoando no meu cérebro. Ontem teve o chopp com amigos comemorando meu aniver, e apesar de ficar triste pela ausência de "uns e outros" (mais uma prova de que não se deve esperar nada de NINGUÉM, ainda que seja emprestado!), foi ótimo. Cheguei em casa às 06h, dormi mal e pouco, porque a casa tá cheia por conta da mudança, um monte de gente e de tralhas pela casa (e nenhum ânimo de ensacá-las). Enfim... meu corpo tá cansado, não tô conseguindo raciocinar direito, e amanhã é dia de branco (como diz minha mãe, "e de preto tb").

Então... um super beijo pra vcs, e uma ótima semaninha!
:)

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

OBAMA LÁ


Meus queridos!

Venho hoje aqui já com a experiência de uma mulher de 31 anos, não é mesmo? Desde semana passada não dou às caras, confesso que por preguiça mesmo, porque a programação de fim de semana está ótima! Superrrrrrrrrr animada para o show do Maroon 5, amanhã, no HSBC Arena. Longe pra ca#@#$#lho, mas vai valer a pena, tenho certeza. Vai ser bom mudar de estação e fugir um pouco dos sambas e pagodes da última semana. Meu aniversário foi tranquilo, fiquei em família, e às vezes (só às vezes) é bom pra relembrar os velhos tempos, juntar todo mundo num clima ameno. Crianças em casa, falatório de feira livre, meu pai mais uma vez fez falta: já é o segundo aniversário sem ele. Obrigada a todos que me ligaram, desculpem o congestionamento de linha, mas só estou com o celular. Obrigada a todos os e-mails e scraps e a todas as demonstrações gratuitas de carinho!

OBAMA LÁ: 1º candidato negro à Casa Branca, 1º candidato negro eleito pelo voto direto. A esperança de um país depositada em um nome - Barack Obama. Muitos o estão vendo como um negro metido só porque chegou à presidência, e que vai usar a questão racial como projeto principal de governo. Não o vejo assim. A questão racial nos EUA passará sim a ser mais discutida, mais "ouvida", no entanto, o que mais contará, é a vontade dele em transformar o "fragmentado" em um todo. UNIDADE, acho que é essa a sua meta. Que me corrijam os intelectuais e estudiosos políticos - como se algum entrasse aqui! hahahaha... (essa é só mais uma das minhas humildes (e talvez esteja até falando besteiras) opiniões.

"Pois temos uma escolha a fazer, em nosso país. Podemos aceitar uma política que fomente a divisão, o conflito e o cinismo. Podemos tratar da questão racial apenas como espetáculo --como o fizemos no julgamento de OJ--, ou apenas em momentos de tragédia, como o fizemos depois do Katrina, como munição para as notícias noturnas. Podemos exibir os vídeos do reverendo Wright em todos os canais, todos os dias, e falar sobre eles daqui até a eleição, e fazer com que a única questão a ser debatida no pleito seja a possibilidade de que eu concorde ou simpatize de alguma maneira com as mais ofensivas de suas palavras. Podemos explorar uma gafe de algum assessor de Hillary, ou podemos especular se todos os homens brancos votarão em McCain, não importa quais sejam suas opiniões políticas. Podemos agir assim. Mas, caso o façamos, posso lhes afirmar que, na próxima eleição, estaremos falando sobre outra distração; e depois outra; e mais outra; e nada jamais mudará.

Essa é uma opção. Ou podemos, neste momento, nesta eleição, nos unir e exclamar: 'Desta vez, não!' Desta vez, queremos falar sobre as escolas decadentes que estão roubando o futuro de crianças negras, brancas, asiáticas, hispânicas e indígenas. Desta vez podemos talvez rejeitar o cinismo que nos diz que essas crianças são incapazes de aprender, que essas crianças de aparência diferente das nossas são problema de outra pessoa. As crianças dos Estados Unidos não são 'essas crianças': são as nossas crianças, e não permitiremos que fiquem para trás na economia do século 21. Não desta vez.

Desta vez queremos discutir sobre as filas repletas de brancos, negros e hispânicos desprovidos de planos de saúde nos pronto-socorros, pessoas que não têm o poder de superar sozinhas os interesses especiais em Washington mas que poderiam fazê-lo caso nos uníssemos.

Desta vez queremos falar sobre as fábricas abandonadas que no passado ofereciam vida decente a homens e mulheres de todas as raças, e sobre as casas à venda que no passado pertenceram a pessoas de todas as religiões, todas as regiões, todas as ocupações. Desta vez queremos falar sobre o fato de que o verdadeiro problema não é que alguém de aparência diferente possa tomar nosso emprego, mas sim que a empresa para a qual alguém trabalha possa decidir despachar esse emprego a outro país em busca de nada mais que lucro.

Desta vez queremos falar sobre homens e mulheres de todas as cores e credos que servem unidos e lutam unidos e sangram unidos sob a mesma orgulhosa bandeira. Queremos falar sobre como trazê-los para casa de uma guerra que não deveria ter sido autorizada e jamais deveria ter sido travada, e queremos falar sobre como devemos demonstrar nosso patriotismo cuidando deles e de suas famílias, e lhes propiciando os benefícios que conquistaram.

Eu não estaria disputando a presidência caso não acreditasse de coração que é isso que a vasta maioria dos norte-americanos deseja para o país. Nossa união talvez jamais venha a ser perfeita, mas geração após geração demonstraram que ela sempre pode ser melhorada. E hoje, sempre que me vejo cínico ou em dúvida com relação a essa possibilidade, aquilo que me dá mais esperança é a próxima geração --os jovens cujas crenças e atitudes e abertura à mudança já fizeram história nesta eleição.

E o trecho que acho mais bonito:

"Trata-se de uma história que não fez de mim o mais convencional dos candidatos. Mas ela tornou parte de minha composição genética a idéia de que este país é mais que a soma de suas partes - - a idéia de que, múltiplos, sejamos um só. "

(Discurso do Senador Baraka Obama na Filadélfia, em sua campanha presidencial)



É isso aí, que seja o início de uma era mais HUMAMA aos Estados Unidos da América.