SHOW DO MAROON 5: Claro que tinha que vir aqui postar essa experiência maravilhosa que foi estar presente no show da banda que quase todo mundo gosta, mas não associa nome à música. Ô gente, não sou a fodona, mas ter cultura musical não é só ouvir música clássica e saber de cór a história das bandas de rock das antigas! Tem que ter de tudo um pouco, desde o brega nacional à Carmina Burana (quem?!), passando pelo sim pelo rock, mas tb pela MPB, por, funk, tecno, axé, pagode (sim!), samba, soul, eletrônica, surf music (esse estilo é novo!?), jazz, e por aí vai. Bem, confesso que ainda falta muuuuuuito pra que eu me classifique como uma pessoa culta, musicalmente falando, mas faço a minha parte dando ouvidos ao que toca por aí. Com Maroon não foi diferente... nossa história começou há pouco tempo, mas o suficiente para "despertar um sentimento" entre nós! E o show foi 10, a voz do Adan Levine é IDÊNTICA ao som do meu MP3 (com a possibilidade de sentir as batidas da bateria dentro de mim), o grupo é carismático, tem estilo (ainda que não próprio, já que lembra o Oasis, tem um pouco de Stevie Wonder, e arrisca covers do Phil, Guns, etc e com uma pitada de soul music dos anos 70), inova, brinca com arranjos, enfim: surpreende. Lá dentro, para qualquer lugar que se olhasse, via-se ESPINHAS!!! Sim, a platéia era composta de zilhões de adolescentes, em sua maioria MENINAS que gritavam histéricas e insandecidas! Pensamos que o show ia ficar vazio, mas por volta das 22h o espaço já estava razoavelmente cheio. Nada de gente se amassando (no bom sentido, ou seria mau sentido? rsrs) ou se espremendo, com um pouco de bom humor e paciência, deu pra tirar de letra a gritaria e a impossibilidade de ficar parada - dançar era praticamente obrigatório! Lá pelas 22:15h o locutor começou a anunciar o show do QUEEN, com (pasmem!) imagens do Freddie Mercury (do meu lado, alguns adolescentes, coitados, se perguntavam: "cara, mas ele não morreu?"). A não ser que fosse um show espírita, eu também não entendi o porquê da insistência em anunciá-lo. Luzes se apagam e... tcharam! Uma ÓPERA toma conta do lugar, me arrepiando e me deixando encantada, porque ninguém ali sabia que tratava-se da obra mais linda de PUCCINI, minha preferida: Nessum Dorma!!! Caralhowwwwwwwwwwww (olha a boca, dona Cris, mas só esse palavrão define o que eu pensei no momento!). Sim, o show começou ao som de Puccini!!! Em seguida, numa entrada triunfal, mandaram em sequência 03 sucessos consagrados: This love, If I never see your face again e Makes me wonder, primeiro single do segundo e mais recente CD da banda, It won't be soon before long. No decorrer do show, Adan diz que tem dificuldades com o português, idioma "bonito, porém difícil", como ele mesmo define. Arrisca algumas palavras, pede silêncio, mais alguns improvisos... Adan é cativante, tem um jeitinho de "Dinho Ouro Preto" , enquanto o guitarrista é a cara do Humberto Hessinger, do Engenheiros! 1h20min de show, muitos sucessos (eu só não conhecia uma tocada), algumas surpresas interessantes, como quando mandou Trenchtown rock, do Bob Marley, entre uma música e outra, In the air tonight, de Phil Collins e Wicked game , de Chris Isaac (mas pelo que vi, só a "TIA" aqui sabia do que se tratava, a pirralhada tava mais concentrada na carinha linda do volcalista e em chamá-lo de gostoso! rsrs). Fecharam com She will be loved, e no BIS mandaram Harder to breathe e Sweetest goodbye. Valeu cada centavo e cada pisão que tomei, foi uma passagem marcante, tanto para o público quanto para a própria banda, que deu a entender que valerá a pena voltar ao Rio. Estarei lá!
Pra quem não foi, sente só a gritaria: Sunday Morning em coro, geral cantando, e eu fazia parte desse coro, com meu inglês ADVANCED II HARD, como a Dani diz... hehehe...
Beijos em todos, até a próxima!
;)
Um comentário:
O que houve??? Cansou de blogar? Acho que desde que eu comecei a acompanhá-lo nunca vi um tempo tão grande sem post's
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